terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sou apaixonada!

Aeeee! Aniversário de São Paulo!
Bem, a pouco tempo e eu diria que “não tenho orgulho de São Pulo” (revidando ao que ouvi uma vez sendo pronunciado por uma “possível cidadã paulistana” que passou em um desses comerciais da prefeitura – “Eu tenho orgulho de São Paulo”) E eu ficava com isso martelando na cabeça... “Eu não tenho orgulho de São Paulo”. Digna de quase me considerar cidadã Itapecericana (Adoraria... Mas não posso) Eu diria a pouco tempo atrás “Eu tenho orgulho de Itapecerica”, já que pensava nas questões de preservação do meio ambiente, qualidade do ar e qualidade de vida... hahahahahaha Mas isso foi a alguns anos atrás... Já que nesses últimos anos, no auge da adolescência, fase de nos transformamos e consolidamos uma personalidade, digo que um dia minha concepção mudou bastante...
Quando um dia pela janela do banco de trás do carro, observava por onde o carro estava passando, até que percebi... Estava no centro de São Paulo! Não era novidade, mas acho que nunca abri meus olhos para o quão poético era aquele lugar!
Desde então, passei a ser admiradora ácida de cada canto dessa metrópole, deixo de lado as questões ambientais, porque é tão mais bonito ver que essa cidade pode mostrar um reflexo do país, no sentido de miscigenação, é lindo poder andar e ver essa mistura nas pessoas, nas construções, na arte, monumentos, centros culturais e por vai... São tantos!
Fora que com um olhar mais poético, em me sinto tão viva, encontrada e identificada por essa cidade! Não só eu, mas por ela ser tão flexível, acho que qualquer um consegue se sentir acolhido aqui... Desculpem-me, talvez esteja sendo romântica demais, mas o romantismo é digno dos apaixonados... E nada como uma volta por essa cidade pra eu dizer que eu sou apaixonada por São Paulo!
Bate lá no fundo do pulsar do coração, como algo se sangue, raízes quem sabe, genética, quando meus olhos se vêm observando as avenidas largas, os prédios altos, as movimentação dos carros com seus faróis, a velocidade do metrô carregando as pessoas exaustas no fim do dia ou no farol que exibe a arte dos saltimbancos que transforma da pobreza a sua arte mais rica, alegre e apaixonante... Cada canto e parte é um charme, o charme da cidade!
Pois sim... “Alguma coisa acontece no meu coração, q
ue só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João, é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi, da dura poesia concreta de tuas esquinas, da deselegância discreta de duas meninas...” E por aí vai... Parabéns São Paulo!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Como? Como? Mais uma vez?


Preciso colocar algo do meu cotidiano agora, não precisamente meu, mas a ler a notícia no jornal algo me encomodou profundamente. Ainda bem! Pelo menos isso. Pelo menos a minha mísera indgnação.

Simplesmente, como? Como? Como podemos ser seres pensantes, viver no tão grandioso século XXI, fazer tantos discursos de paz e aceitarmos mais uma guerra para dividir nossas diferenças? Me coloco junto desses seres humanos conformados ao ler a tal notícia...

O Sudão está se dividindo, já que por motivo colocam... Norte católico e negro e sul árabe. Diferenças! Diferenças!
A guerra está acontecendo a anos, mataram 2 MILHÕES de pessoas, para AGORA virem fazer uma votação... Votação essa entre ambos os lados, que vai ocorrer essa semana... O complicado é que mais uma questão é envolvida... O Tão Vangloriado Petróleo... O sul que quer a independência levaria também grande parte das reservas petrolíferas do país.
Desculpem-me, mas o ser humano é desumano e irracional. Talvez o mais burro animal.

Mataram milhares de pessoas que tinham sonhos, tinham vida, tinham parentes, tinham alegrias, tinham histórias. Por uma classificação de cor da pele e como se levar a visão de Deus. Mataram, pois somos intolerantes com as diferenças. Mataram, mataram, mataram!
E agora, podem conseguir... Porém a miséria, o rancor, as mágoas, a falta de esperança, tudo vai continuar.

(Folha de São Paulo, capa, 10/01/2010)

Bem, acho que toda e qualquer guerra deveria ser contada como um ERRO do passado, no qual cometemos, porém não mais como solução de problemas. É como dizer que o genocídio nazista foi algo muito ruim, porém se acontecesse de um líder dizer que outra etnia é inferior, poderíamos matá-la.
Sabe, Os fins NÃO justificam os meios. A culpa continua.

E nos nossos jornais ainda estampam os rostos felizes de americanos e sudaneses sorrindo, como se estivessem preocupados com eles. Isso me soa hipócrita e falso, no olhar dos americanos e europeus só se vê petróleo e olhe lá!